A árvore genealógica da família Moreira de Freitas foi concebida tendo como inspiração a araucária, também conhecida como Pinheiro-do-Paraná. No banner que a ilustra, essa árvore aparece em segundo plano uma sombra discreta, porém carregada de significado.
A exposição MEMÓRIAS CURITIBANAS: os Moreira de Freitas e a Fundação da Sociedade 13 de Maio é uma jornada através do tempo, conduzida pelas lembranças de infância e pelas descobertas que revelam a trajetória de meu bisavô, Vicente Moreira de Freitas.
A história da 13 de Maio está profundamente ligada às manifestações religiosas que compõem a paisagem curitibana a partir da segunda metade do século XIX. Boa parte de seus fundadores e primeiros associados integravam, também, a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito, que ergueu, entre os séculos XVIII e XIX.
A história da população negra afro-brasileira é por vezes relacionada sobretudo (e apenas) à escravidão. Contudo, esses homens e mulheres, para além de escravizados, foram e ainda são agentes transformadores da sociedade em diversos campos de conhecimento, seja ele intelectual, político, artístico, cultural ou científico.
A 13 de Maio é um dentre os diversos Clubes Sociais Negros existentes pelo Brasil. Eles desempenharam um papel essencial para a comunidade negra e a sociedade brasileira, suprindo lacunas deixadas pelo Estado.
As festas promovidas pela associação sempre foram abertas à comunidade e buscavam manter viva a lembrança da luta pela liberdade. Essas celebrações tinham grande significado para pessoas que ainda enfrentavam, no começo do século XX.
O conceito de patrimônio cultural tem uma longa trajetória histórica que remonta aos séculos XVIII e XIX, quando começou a surgir a ideia de preservar bens materiais e imateriais significativos para a identidade e a memória coletiva de uma sociedade
Recordar Vicente Moreira de Freitas é mais do que um exercício de lembrança; é um ato de preservação da força e da identidade de tantas outras trajetórias que precisam ser contadas e reconhecidas.
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PROJETO APROVADO PELA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA – GOVERNO DO PARANÁ, COM RECURSOS DA LEI PAULO GUSTAVO, MINISTÉRIO DA CULTURA – GOVERNO FEDERAL